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Resumo do Carrinho

    10/02/2023

    Espiritualidade: Natal é tempo de celebrar e refletir

    Em 25 de dezembro, é celebrado o Natal, ou seja, o nascimento de Jesus Cristo, representante de Deus na Terra para os cristãos, símbolo de amor e fraternidade. Embora a data tenha perdido grande parte de seu valor de origem em detrimento das representações materiais, ela continua propícia para a reflexão direcionada à espiritualidade.

    A espiritualidade pode ser definida como uma dimensão da humanidade expressa por crenças, valores ou práticas. Representa a busca do indivíduo por conexão e transcendência, seja por meio de amigos, família, trabalho, animais, natureza ou qualquer coisa considerada sagrada.

    Podendo ou não estar ligada a uma vivência religiosa, espiritualidade tem a ver com propósito e sentido. É a busca da pessoa por um reencontro com a sua essência, conectando-se com algo maior que si mesma.

    Símbolos
    Mais do que enfeites, os símbolos utilizados na época de Natal têm seu significado espiritual. A imagem dos pinheiros, por exemplo, é de vitória sobre a neve. A folhagem não seca nem perde a cor verde. Portanto, é um sinal de esperança. O símbolo também remete à trindade, por causa de seu formato triangular.

    As velas simbolizam a luz de Cristo, a vitória sobre as trevas; e as estrelas são a representação da estrela de Belém que, segundo a crença cristã, guiou os três reis magos até Belém quando do nascimento de Jesus.

    Já o costume da troca de presentes nessa época do ano decorre do fato de Jesus ter sido presenteado com ouro, incenso e mirra.

    E o Papai Noel é inspirado no bispo Nicolau, da Turquia, que costumava espalhar agrados e presentear pessoas no século três. Mais tarde, a figura foi atribuída à época de Natal primeiramente pelos alemães, por se tratar de um tempo de compartilhamento e compaixão.

    Valores
    Por mais que se usufrua de todo seu divertimento e confraternização, o Natal é muito mais que luzes e enfeites coloridos, grandes ceias e trocas de presentes. Ao compreenderem a história sobre o verdadeiro sentido da data, as pessoas são convidadas a fazerem uma revisão de suas próprias vidas e podem viver uma alegria mais profunda.

    Entre os valores espirituais do Natal que se destacam, está a humildade. A simbologia da manjedoura a reforça, pois o menino Jesus foi colocado para repousar no lugar do alimento dos animais em um estábulo, não em um berço esplêndido.

    Outro valor é a esperança, pois os tempos eram difíceis e a família de Nazaré foi perseguida. Mesmo em meio às trevas, o nascimento do Salvador foi um sinal de luz para que todos aprendessem a não desistir e esperar por um bem mesmo quando tudo parece escuro e sem solução.

    Além disso, é ensinado que Jesus, riquíssimo por ser o representante de Deus na Terra, nasceu pobre. Portanto, destaca-se o despojamento, ou seja, o valor dos bens não materiais, dos bens que forjam o ser de uma pessoa pelo que ela é, não pelo que tem.

    Por fim, mas longe de esgotar as possibilidades, a humanidade contempla o amor envolvido em toda a história natalina: o amor que move Deus a descer das alturas a favor dos homens, o amor dos homens que buscam Deus para honrá-lo, o amor dos pais, o amor dos pastores, o amor dos reis magos.

    Ferramenta
    Independentemente das crenças cristãs, a espiritualidade, como elemento estruturante da experiência humana, está ligada à manutenção e ao fortalecimento da saúde física, mental e social, havendo estudos científicos nas últimas décadas que apontam benefícios diretos, como redução de estresse, ansiedade e depressão, do uso de substâncias e de tentativas de suicídio.

    Os cards ‘Espiritualidade no dia a dia’, de autoria do psicólogo Benomy Silberfarb e publicados pela editora RIC Jogos, são uma ferramenta que ajuda na compreensão do papel da espiritualidade na vida, na família, no trabalho.

    De uso clínico ou familiar para as faixas etárias a partir de 18 anos, eles apresentam informações com as quais as pessoas podem se familiarizar e, de alguma forma, desmistificar certas distorções a respeito de algo tão natural e necessário para o enfrentamento das dificuldades.