22/04/2025

Ansiedade na infância: quais os tipos mais comuns?

A ansiedade na infância engloba estados de medo, preocupação ou pavor desproporcionais à situação real geralmente acompanhados de sintomas físicos, como falta de ar, dor no peito e palpitações.

 

Pode prejudicar as habilidades funcionais e causar grande sofrimento à criança, impactando inclusive na aprendizagem e nas relações sociais.

 

Existem diferentes tipos de ansiedade na infância. A ansiedade de separação é uma das formas mais comuns em crianças pequenas, especialmente em idade pré-escolar. Manifesta-se como um medo intenso de ficar longe dos pais/responsáveis.

 

Crianças com ansiedade de separação podem chorar excessivamente ao serem deixadas na escola, apresentar resistência para dormir sozinhas ou reclamar de sintomas físicos, como dores, antes da separação.

 

TAG

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) envolve preocupações excessivas com várias áreas da vida, como desempenho escolar, segurança da família ou eventos futuros.

 

Essas crianças podem ser extremamente perfeccionistas, ter dificuldade em relaxar e frequentemente expressar medo de “fazer algo errado”. Esse tipo de ansiedade afeta tanto a rotina quanto a autoestima, limitando a capacidade de aproveitar atividades normais da infância.

 

Já as fobias específicas são medos intensos e irracionais de objetos, situações ou animais, como medo de aranhas, escuro ou tempestades. Geralmente provocam reações desproporcionais, como pânico ou fuga.

 

Por sua vez, a ansiedade social, ou fobia social, envolve um medo intenso de situações sociais, como falar em público, participar de atividades em grupo ou interagir com colegas.

 

Crianças com ansiedade social podem evitar situações escolares ou atividades recreativas, sentir vergonha excessiva e se preocupar constantemente com o julgamento dos outros. Esse transtorno pode prejudicar as habilidades sociais e o desempenho escolar.

 

Pânico

Embora mais raro em crianças do que em adolescentes, o transtorno do pânico pode se manifestar na infância com episódios repentinos de medo extremo acompanhados de sintomas físicos como palpitações, falta de ar e tontura.

 

Essas crises podem ser desencadeadas por situações específicas ou ocorrer inesperadamente, criando um ciclo de medo do próprio pânico.

 

Sinais de alerta

Identificar os sintomas de ansiedade na infância pode ser desafiador, pois, muitas vezes, se confundem com comportamentos típicos da idade. É importante observar mudanças na rotina, como dificuldades para dormir, recusa em ir à escola, queixas frequentes de dores sem causa aparente e isolamento social.

 

A comunicação aberta entre pais/responsáveis e filhos é essencial para entender o que está acontecendo. Se os sinais persistirem ou se agravarem, é necessário buscar apoio de um profissional especializado.

 

Ferramenta

O ‘Jogo da Ansiedade para crianças’, de autoria da psicóloga Marina Heinen e publicado pela editora RIC Jogos, foi desenvolvido tanto para a psicoeducação quanto para o planejamento de estratégias terapêuticas.

 

Composta por 52 cartas, 1 cartão, 1 dado, 1 tabuleiro, 1 manual e 1 dado, a ferramenta tem como objetivos principais auxiliar as crianças na compreensão do modelo cognitivo e contribuir para o monitoramento do próprio funcionamento ansioso.

 

Os objetivos secundários incluem estímulo à identificação e à reestruturação de pensamentos disfuncionais, reconhecimento e manejo das sensações físicas associadas à ansiedade por meio de técnicas de respiração e relaxamento.

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